quinta-feira, 27 de maio de 2010

A lição da Borboleta

Tratava-se de um grande amante da natureza. Ele amava as plantas, as águas e os animais. Gostava de passear entre eles e apreciá-los. Um dia, em sua jornada, ele viu um casulo de borboleta, e passou a observá-lo, diariamente. Conforme o tempo passava, ele ia ficando ansioso por saber a cor e o tamanho da borboleta. Até o dia que ele chegou ao casulo, e viu que ela tentava sair, mas tanto esforço fazia que ele se apiedou da pobrezinha e ajudou-a a sair. Ao fim do perjúrio, a borboleta saiu, sacudiu as asas, mas não conseguiu voar. Ela saiu, tentou, sacudiu as asas, mas nada aconteceu. Por fim, ela caiu morta no chão, e o homem, sem nem imaginar porque, tentou saber o motivo. Ele então perguntou a um estudioso, e este lhe disse: ela precisa do esforço de sair do casulo para poder fortalecer as asas e ter a força que precisa para voar. O homem então chorou pelo mal que havia feito a borboleta e jurou a si mesmo que nunca mais cometeria o mesmo erro.
A vida não se comporta diferente; o momento de perjúrio nos fortalece ao novo vôo, nos torna capazes de aguentar o que vem pela frente. Sem ele, nos tornamos fracos; sem ele, jamais poderemos voar. Os atalhos não são a solução. Precisamos encarar as situações difíceis e sermos fortes.

Pois é como estou... sou a borboleta, saindo do casulo. Esse perjúrio será a raiz da força no próximo momento. Quando passar, vou estar forte o suficiente para voar. Atalho algum vai poder realmente me ajudar, ninguém pode realmente me ajudar. Que seja o que deve ser.

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