quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Comminuta

Comminuta est. Destituta a spe est. Venus dormitaris.

Um olhar permanece atrás dos olhos; ninguém voltará a vê-lo (?). Um brilho forte, quase sem preendentes, com poucas justificativas. Algo de anima, algo que explicação pequena demoraria, explicação grande levaria o resto da vida, mas a vida é para viver. É um cordis que ficou assustado, e se esguieirou turbulento para onde nnada mais poderia ferir, e mesmo nada ferir em si mesmo. A DÚVIDA, a INCÓGNITA, a INSÔNIA, a FOME; o segredo de tudo. Dorme vai, dorme suave. Um dia vai parar de se esconder e sair de novo, exprimir a si de novo, pulsar de novo, e nunca mais terá de se calar. Porque é isso que corações fazem, certo? Eles pulsam, mesmo escondidos; eles pulsam quando não se vê mais motivos para pulsar; eles pulsam contra a vontade da razão, contra a deformação da mente, contra a levada da maré. Então pulsa, coração, Pulsa! E na hora certa, tudo vai dar certo. E na hora certa, certeza; e na hora certa, a cera. Preenche. 

domingo, 2 de agosto de 2009

Eco

Sentir é a verdade(?)

Era cheio. A água corria pelo chão, pelas paredes, pelo teto; o vento se esbolava torto, procurando brechinhas para preencher. A terra vibrava calmamente, serena e anciã... E o fogo ardia por toda parte. A harmonia delicada por toda parte era fluida, leve e respirar era tudo.
E de um tudo, fez-se mistério... O mistério crescia forte, e ia ocupando mais e mais, uma força palpável e afagável, uma sensação de real complexibilidade, uma dinâmica sem igual. Mas a água começou a apagar o fogo... A terra, vibrante, logo perdeu as forças de vibrar. E lá foi esfriando, perdendo as cores, perdemdo a força... As portas fechadas começaram a se abrir... E logo, de toda vibração, só o vento. O vento esgueirante que se contorcia, ressecando o que era a água que estava por demais, começou a ressecar a terra... O fogo intenso começou a fraquejar e a ficar ralo, delgado... Ainda tinha aquela força ali, mas estava fraca. A harmonia estava ficando cada vez mais fraca, e o desequilíbrio foi entortando tudo, aos poucos... A secura, a água sendo drenada, e tudo que a força tentou para manter as coisas boas, se esvaindo... O brilho eterno ficou mais fraco. A luz parou de entrar. O vento, que ainda teimava, ficou mais livre de correr, e correu forte, e tudo que se póde escutar foi um eco. Ele vibrou aqui e ali, mas ainda era um eco. Era o começo do vazio. Um olhar ainda de força e esperança estavam ali, mas enfraquecendo... A esperança ressecada iria esfarelar. E o eco ficaria mais forte. Nem tristeza...Vazio... ó_ò