sexta-feira, 8 de maio de 2009

Despedindo-me da vida que eu vivia.
Não é mais do meu feitio poder sentir ciúmes, nem poder sentir amor intenso; o desejo se esvai, a sorte é novamente atirada aos porcos e os dados são rolados: será triste ou vazio o caminho?
O sangue derramado secou, agora posso olhar para trás e dizer que talvez não tenha valido a pena; ruim que tamanho demorou para tal.
Todos os silêncios ainda estão guardados, todas as peripécias confusas da minha mente continuam sem tradução. Sentir um caminho me envolver, e de repente ser jogada de volta para fora, pela minha mente. Minha mente agindo o tempo inteiro, descontrolada, vendo a tragédia de perder algo que já tinha perdido. Na verdade, a tragédia já aqui estava antes que minha pouco intensa percepção notasse: coisas invisíveis e emoções que ninguém controla, uma força maior central. Um desejo de ter e não conseguir, uma vontade partida.
Nada que vá desaparecer, nada que não vá cicatrizar.
O bom é que, quando tudo chega no fundo, não há mais pra onde descer; quando o fundo é escuro e sombrio, nada existe além dos pensamentos. Deixar as emoções irem embora, deixar elas escorrerem e ficarem em um lugar onde não as verei se em algum momento voltar para lá.
É a desventura de estar dento de uma bolha.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Clichê estúpido

Que me desculpem os leitores dessa porcaria - se é que ainda tem algum - mas precisava tacar isso em algum lugar. 

"Se sua vida dependesse do meu amor, viverias mais que a vida, pois te amo mais que o amor."