quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Comminuta

Comminuta est. Destituta a spe est. Venus dormitaris.

Um olhar permanece atrás dos olhos; ninguém voltará a vê-lo (?). Um brilho forte, quase sem preendentes, com poucas justificativas. Algo de anima, algo que explicação pequena demoraria, explicação grande levaria o resto da vida, mas a vida é para viver. É um cordis que ficou assustado, e se esguieirou turbulento para onde nnada mais poderia ferir, e mesmo nada ferir em si mesmo. A DÚVIDA, a INCÓGNITA, a INSÔNIA, a FOME; o segredo de tudo. Dorme vai, dorme suave. Um dia vai parar de se esconder e sair de novo, exprimir a si de novo, pulsar de novo, e nunca mais terá de se calar. Porque é isso que corações fazem, certo? Eles pulsam, mesmo escondidos; eles pulsam quando não se vê mais motivos para pulsar; eles pulsam contra a vontade da razão, contra a deformação da mente, contra a levada da maré. Então pulsa, coração, Pulsa! E na hora certa, tudo vai dar certo. E na hora certa, certeza; e na hora certa, a cera. Preenche. 

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