Repousa farto e enfarado olvido
no ombro tétrico de visões futuras
abruma a graça nas ondas inseguras
dos mil romances que houvera lido
Repousa mole e desfeito em gomos
numa tarde sem fim, tenro soustício
o dentro desses globos acha o início
dos caminhos desditos dos gnomos
E depois do amor, descarta tudo
e afia na minha linha tua crina
a que o violino cuspa o timbre mais agudo
E desentende tudo que desmonta
o laço terno de viver a cina
entre a faca, a tina e a ponta!
Amor fora de sintonia
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Quando eu quero sua atenção, você me dá um novo outro assunto
Se em um dia você me quis, com outra eu estava antes
Nosso amor sempre esteve fora de sintonia
...
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