quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sem nome I

De tranquilas palmas que se cruzaram,
num momento macio as estrelas falam...
Macio, macio...
De uma energia austera, sem expectativas,
guardado num olhar profundo,
um segredo doce e sombrio...
Em um sorriso pequeno, vi grandeza,
na timidez de um segundo, desabrochadas as dores,
dei adeus à aspereza. 
Um suspiro instantâneo, e temporário,
uma emoção explosiva e sem momento,
vejo surgir suave, um sentimento.
Leve pela mão, sem pressa, 
deixe dormir sereno, na noite gelada,
um toque, uma gota de suor escorre na madrugada.
O sereno na janela.
Dorme suave, e sem esperança,
em toda graça da lua, que voltou ao céu.
Dorme jovem, e sem lavradio, 
num suspiro macio. 
É a hora que a vida começa,
é a bem-aventurança,
é a calma sem esperança,
e um sorriso.
É voltar a sentir.

Pois agora é a hora que nada mais vai me impedir de sorrir.

Nenhum comentário: