segunda-feira, 4 de junho de 2012

XXXIV

Explodem-se mil estrelas
uma chuva de fogo prateado
o vermelho facial, o peito curvado
contra a luz significativa de Uranus...

Desfaz-se no céu de retalhos
a graciosa secreção dos Eternos
o óleo amarelado das cores
e o solo triste dos violoncelos

Gritam aos infinitos os silêncios
silenciosos desejos alternados
por cristais e beijos...

E sob a cúpula azul cobalto
entre flechas e jorros lançados
o som indiferente dos realejos.

2 comentários:

Bragi disse...

Tosco!

Juliana Gelmini disse...

Lindo!!! muito sensível!! Palavra que toca