Quebrando o silêncio, atiçando a chama viva
Visando a despedida da banalidade
Alisando meu cabelo, me chamando querida
Refletindo-se nos espelhos dessa cidade
Quebrando o silêncio, olhar cor de oliva
na fina linha de ternura, que arrebenta
mão repousa farta e boleia mexida
pela outra mão pequena, que acalenta
Quebrando o silêncio, num ritmo selvagem
Destacando a linha tênue da paisagem
Signo silogístico sem sofisma, sinseridade
E quebrado silêncio, balançando a cortina
Preenchendo de lira e mistério toda minha sina
Deixando um vazio desconhecido: saudade
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