segunda-feira, 28 de junho de 2010

Just be.

Um dia as pessoas aprenderão:
não é escolha, não há razão;
não é aleatório, não é forçado,
não se cria, não se espera, não completa nada;
não é feito de sinais quase inviséveis, nem misterioso,
não é feito de duração temporal,
nem construído de esforço excessivo.
É mais que espontâneo, é óbvio como tirar o dedo se esbarra numa agulha;
não é escolha, mas não erra,
não é aleatório, mas pode vir de qualquer lugar;
forçar desmancha o pouco que ainda se pode ter, é como briga
que quando um não quer dois não brigam;
não se cria porque já estava lá, o que se inventa são as formas de exteriorizar;
não es espera porque vem na hora inexperada, no momento mais estranho, às vezes, e te pega como uma onda de ressaca;
não completa nada, mas acrescenta tanto que reescreve tudo aquilo que já estava escrito,
com sinais óbvios e escandalosos no corpo, na alma e no espírito,
e mesmo em mistério algum ainda é a coisa mais misteriosa que poderia haver.
Não é sobre anos de compromisso,
muito menos sobre comprimisso,
mesmo que compromisso e duração de anos venha e seja natural,
muito menos sobre esforço, já que na hora certa se torna tão natural quanto respirar.
É o amor, que bate à porta e entra sem convite, fica e se descobre bem vindo, e não tem hora para sair porque talvez nunca se vá.

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