Teu olhar lupino, de cromação fugaz
Mostra do tom mais suave ao mais venéreo
As essências sombrias do mundo, mistério
Decifrável apenas pela ante que trás.
Mas é nos teus olhos que me perco tomada
Pelo teu semble, pele, figura e sorriso
Olhar de ressaca, maior que o de Narciso
Na descoberta da forma da pessoa amada.
E no fim de tudo, diz-te casmurro
E acha nessa tola pessoa enfeitiçada
A razão para teus novos e frescos ideais...
E eu! Desmanchada no teu amado sussurro,
Arrastada pelas íris, embriagada,
Correnteza que me engradesse e enche de paz.
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