quinta-feira, 7 de julho de 2011

O Pingo

Um pingo solitário tomba em um espaço singular. Acompanhar sua descida, lenta, que vai acelerando até sua completa aniquilação, ao tocar o chão, desprotegido, mole, inerte.
Ele se rompe, esfarela, voltar a esfarelar, e por fim, desaparece. E nunca mais será aquele mesmo pingo. E nunca mais estará naquele mesmo tempo. Ele começou, teve  uma duração, depois desapareceu.
Pessoas são assim, sabe; seus momentos. Cada um deles é um pingo. Tentar trazer de volta não é possível.


E não posso mais contar nos dedos a quantidade de vezes que tentei trazer de volta o eu que seria perfeito pra agora e ele não consegue mais existir....

Um comentário:

Rebecca Isnard disse...

"E não posso mais contar nos dedos a quantidade de vezes que tentei trazer de volta o eu que seria perfeito pra agora e ele não consegue mais existir...." FODA