Toquei-o e ele rompeu-se da base suavemente... Não era convencional, o oxigênio ficou arisco, e logo, as antiguidades finalmente foram para o museu.
O fio era delicado, fino, delgado, ralo; sua resiliência era sutil, mas ali estava. Ele ondulava nos caminhos do vento, de um lado para o outro, de um desenho a outro, daqueles que só se vê contra a luz. O fio surgira, e flutuando no ar, agarrou-se em meu sedimento. As intempéries das reentrâncias arrastavam-no de um lado a outro, de uma face a outra, e, estranhamente, após tudo, ele estava lá.
O fio fora guardado, reservado? O que seria agora dele que havia sido descoberto em seu esconderijo? As cascatas não o levaram, ou os mares de tudo, ou as bravias empreitadas confusas e sincronizadas, mas ele insistiu e ficou, eis então sua cor representando a ele mesmo.
Talvez seja só uma forma de dizer que sempre pode recomeçar.
Amor fora de sintonia
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Quando eu quero sua atenção, você me dá um novo outro assunto
Se em um dia você me quis, com outra eu estava antes
Nosso amor sempre esteve fora de sintonia
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